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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Expectativa de vida dos brasileiros aumenta e mortalidade infantil cai

Segundo relatório da OMS, a expectativa de vida no Brasil é de 73 anos



O brasileiro está vivendo mais. É o que mostra o relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra. Entre o período de 1990 e 2007 a expectativa de vida era de 66 anos de idade. Atualmente, ela passou a ser de 73 anos, ao passo que houve uma redução de 27% na mortalidade infantil de crianças com menos de 5 anos.
Alguns motivos desse envelhecimento populacional são: melhor acesso à saúde na primeira e na terceira idade, equipamentos tecnológicos modernos e a qualidade do saneamento básico. Além disso, novos remédios mais potentes e vacinas, como a da gripe, também contam muito.
Goiás, desde 2007, já vivia o aumento na expectativa de vida para 73,3 anos de idade - dado da pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade 2007 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em dezembro de 2008.
“O Brasil criou políticas públicas para o idoso, como o Pacto para a Saúde, que tem sete diretrizes referendadas por todos os Estados. O acesso e a melhoria no atendimento ao idoso nos serviços de saúde do Brasil é uma delas”, observa a geriatra e técnica da Secretaria Estadual de Saúde, Mabel del Socorro.
Ela destaca ainda que a transição demográfica é possível por medidas como o Estatuto do Idoso, o Programa de Saúde da Família, ações de saneamento básico, antibióticos mais poderosos e vacinas. Tudo isto, repercute tanto na maior expectativa de vida, quanto na redução da mortalidade. “Goiás tem uma taxa de 14,9 mortos por mil nascidos”, cita ela – a do Brasil ficou em 20, segundo OMS informou.
De acordo com o novo relatório, a expectativa de vida das pessoas das Américas do Norte e do Sul passou para 76 anos, tornando-se a mais elevada dos cinco continentes. Europeus e habitantes do Pacífico Ocidental estão em segundo lugar, com uma média de 74 anos. Na América Latina a expectativa de vida mais alta é a da Costa Rica, 79 anos e a mais baixa é da Guiana, com 60.